No início do século passado, vagas de pescadores marítimos e suas famílias, vindos da zona da Vieira de Leiria p, procurando melhores condições de vida e de sustento, aqui, na margem do Tejo. De início sazonalmente, depois fixaram-se em dois saudosos núcleos habitacionais: os Cucos, na margem, e as Faias em palafitas. Comunidade muito fechada permitiu que se preservasse em Benfica do Ribatejo um nicho cultural muito próprio.
A alegria e vivacidade destas gentes têm uma característica, em contraponto com as agruras das condições de vida inerentes às invernias do Tejo, “o seu mar”. “Mar” que rasgavam com os seus pequenos barcos a remos, a mulher remava, o homem deitava as redes, não lhes negando o sustento, mas os condicionava pela instabilidade dos invernos rigorosos, e pelas extensas áreas alagadas
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